Sonho ditosa pela
madrugada,
desadormeço contigo
ao meu lado
nos meus braços tão ternamente
enleado
e cada dia é sempre uma
alvorada.
Pegas em minha mão,
sigo arrojada,
sorrindo àquele sol
que, tão dourado,
se ergue altaneiro,
desavergonhado,
rendo-me, totalmente
apaixonada.
E sigo em frente sem
nada temer,
ponderando em como é
tão bom amar,
perfeita alvorada p'ra
não perder.
Sentindo de novo o
teu abraçar,
poder ver, à janela,
o alvorecer,
em ti me voltarei a
abandonar.
Natália Vale
1º. prémio
CONCURSO DE SONETOS
Prémio Sebastião
Benfica Milagre
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