domingo, 22 de maio de 2016












Sonho ditosa pela madrugada

Sonho ditosa pela madrugada,
desadormeço contigo ao meu lado
nos meus braços tão ternamente enleado
e cada dia é sempre uma alvorada.

Pegas em minha mão, sigo arrojada,
sorrindo àquele sol que, tão dourado,
se ergue altaneiro, desavergonhado,
rendo-me, totalmente apaixonada.

E sigo em frente sem nada temer,
ponderando em como é tão bom amar,
perfeita alvorada p'ra não perder.

Sentindo de novo o teu abraçar,
poder ver, à janela, o alvorecer,
em ti me voltarei a abandonar.

Natália Vale

1º. prémio
CONCURSO DE SONETOS
Prémio Sebastião Benfica Milagre

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