Como eu te amo, pode estar
exultante assim.
Deste-te por inteira; nos
meus braços clamaste
Numa onda de prazer –
insólito –,
Como chama ardente, tal bola
de fogo em mim.
És tudo o que um homem
sonha,
Deseja e obtém, num ataque
de fúria
Lúcido, mas
simultaneamente,
Irracional, num momento
único
Fora do normal.
Porquê hoje? A tua líbido
aumentou e presenteou
Aquele que mais te ama
neste mundo
Nefasto e inexorável, com
um sentimento profundo,
Que muito o maravilhou.
Tu que te fechas na
concha, qual pérola perfeita,
Para quem o amor não
existe, salvo quando o Sol brilha
E aquece o teu íntimo; tu
que desconheces igualmente
O que significa “amar”,
apenas deixas que exista,
Unicamente por seres
pessimista…
A poesia tem o dom de
abrir o espírito às coisas belas,
E o amor é belo, muito
belo, por isso estou ciente,
Que este pequeno poema que
te dirijo,
Te trará de novo para mim,
inteira, discretamente,
Porque te amo –
simplesmente –, te amo.
NATÁLIA VALE
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